ANDRESSA RIOS
Doutora e Mestre em Direito Privado (PUC Minas). Professora de Famílias e Sucessões. Membra do IBDFAM e da Comissão de Responsabilidade Civil e Direito das Famílias da OAB/MG
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A maioria das empresas familiares brasileiras vai morrer na mesa de jantar, não na sala de reuniões.
Três diagnósticos após duas décadas atuando com Famílias e Sucessões
1. O paradoxo da sucessão empresarial
70% dos negócios familiares não sobrevivem à segunda geração. Não por falta de EBITDA, mas por falta de conversa. Empresários precisam focar no planejamento sucessório.
2. A matemática do conflito familiar
Inventários preparados em vida custam uma fração do valor de um litígio sucessório. Famílias que negociam perdas mútuas preservam mais patrimônio do que “ganham” na Justiça. O acordo imperfeito sempre supera a sentença perfeita.
3. O ponto cego do fundador
A pergunta que o fundador geralmente não quer responder: seu testamento está preparado para o divórcio do seu sucessor? Penar em planejamento não é falar da morte, mas criar controle e perenidade para o negócio.
