ANDRESSA RIOS

“A maioria das empresas familiares brasileiras vai morrer na mesa de jantar, não na sala de reuniões.”
Enquanto vocês contratam consultores para otimizar EBITDA, ignoram que 70% dos negócios familiares não sobrevivem à segunda geração por uma razão simples: ninguém conversou sobre o planejamento sucessório enquanto todos estavam vivos.
> A pergunta que nenhum fundador quer responder: Seu testamento está preparado para o divórcio do seu sucessor?<
Três Verdades Inconvenientes
1. O acordo “mal feito” supera a sentença perfeita
20 anos documentando que famílias que negociam perdas mútuas preservam mais patrimônio do que as que “ganham” na justiça.
2. Planejamento sucessório diz respeito à morte, mas sobre controle e perenidade
Empresários gastam muito em M&A mas economizam no único documento que pode evitar a venda forçada da empresa.
3. O melhor momento para pensar na divisão patrimonial talvez seja no cafezinho, e não no cartório.
Inventários preparados em vida custam 10% do valor de um litígio sucessório. Adivinha qual as famílias escolhem?
Doutora em Direito Privado – PUC Minas
20 anos prevenindo guerras familiares empresariais
Professora desde 2006 – ensino o que pratico
Diretora Acadêmica OAB/MG – formato a próxima geração
IBDFAM – onde se discute o futuro do direito das famílias
Advogada com ampla experiência, atuando no mercado jurídico desde 2004, com dedicação especial ao Direito das Famílias e das Sucessões. Doutora e Mestre em Direito Privado pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas, possui também especializações em Direito Público e Direito Processual pela mesma instituição.
Professora universitária desde 2006, leciona atualmente na Faculdade de Direito de Contagem – FDCON, em cursos preparatórios para a OAB e concursos públicos, além de atuar como docente convidada em programas de pós-graduação em Direito Civil, Família e Sucessões.
É Diretora Acadêmica da Comissão de Sucessões da OAB/MG, membro da Comissão de Responsabilidade Civil da OAB/MG e do Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM.
Palestrante em eventos jurídicos de grande relevância, é também autora de artigos científicos e capítulos de livros que tratam de temas importantes do Direito Privado, com foco no direito das famílias, sucessões e responsabilidade civil.
Sua atuação profissional alia a prática advocatícia artesanal à sólida experiência acadêmica, oferecendo soluções jurídicas criativas e estratégicas na prevenção e resolução de conflitos familiares.
Perguntas exploratórias:
> CITE TRÊS PARADOXOS OU CONTRADIÇÕES QUE VOCÊ ENFRENTA CONSTANTEMENTE NA SUA PRÁTICA JURÍDICA.
- Como conciliar a objetividade necessária para a resolução dos conflitos, no âmbito jurídico, com a sensibilidade necessária para lidar com os clientes e suas demandas familiares e, sobretudo, emocionais, as quais se entrelaçam aos problemas que me são apresentados.
- Como conciliar uma defesa firme dos direitos dos clientes com a busca estratégica por soluções consensuais que reduzem o temo de trabalho, o desgaste e o dispêndio financeiro.
- Como conciliar a urgência inerente a maioria das demandas familiares com a morosidade do Poder Judiciário.
> QUAL É O ERRO MAIS COMUM QUE VOCÊ VÊ EMPRESAS COMETEREM NA SUA ÁREA DE ATUAÇÃO?
A ausência de diálogo prévio à constituição das entidades familiares, para o alinhamento de expectativas e planejamento patrimonial e sucessório adequado, postergando decisões que, futuramente, poderão gerar litígios desgastantes e perdas financeiras significativas e que poderiam ter sido evitadas ou minimizadas.
>DESCREVA UMA CONVICÇÃO PROFISSIONAL IMPOPULAR QUE VOCÊ DEFENDE.
Mais vale um acordo mal feito do que uma sentença bem dada.
O litígio deve ser a última saída para a solução de problemas familiares. A autocomposição, mesmo que difícil, traz mais benefícios em termos emocionais e, muitas vezes, até mesmo econômicos
> SE VOCÊ TIVESSE QUE EXPLICAR SEU VALOR PROFISSIONAL EM UMA ÚNICA SENTENÇA PARA UM CEO CÉTICO, O QUE DIRIA?
Mais do que processos, eu administro relações e ajudo famílias a atravessarem seus momentos mais difíceis com segurança jurídica e equilíbrio.
> QUAL PERGUNTA OS CLIENTES DEVERIAM FAZER, MAS NUNCA FAZEM?
Como posso prevenir conflitos familiares futuros e organizar meu patrimônio de forma justa e segura, durante a vida e após a minha morte?
> O QUE SEPARA ADVOCACIA MEDÍOCRE DE ADVOCACIA EXCEPCIONAL?
A advocacia medíocre trata cada caso como um processo. A advocacia excepcional enxerga o valor humano, patrimonial e emocional das decisões, empenhando-se na solução dos problemas dos clientes com humanidade, seriedade e responsabilidade, esmerando-se na construção de estratégias sustentáveis, que reduzam danos e garantam dignidade.
> O QUE VOCÊ MUDARIA RADICALMENTE NO DIREITO BRASILEIRO SE PUDESSE?
Simplificaria procedimentos com o objetivo de garantir maior celeridade e efetividade as resoluções, sem perder a segurança necessária. Reduziria burocracias excessivas para muitos processos, como, por exemplo, inventários e partilhas. Exploraria, ainda mais, o âmbito extrajudicial.