THAINE MARCELINO

“A Justiça do Trabalho brasileira transformou compliance em luxo e litígio em rotina.”
Enquanto empresas contratam exércitos de advogados para contestar ações, muitas vezes ignoram que 80% dos processos trabalhistas nascem de erros evitáveis de gestão. A obsessão pelo litígio custa mais do que toda a prevenção que nunca fizeram..
> A pergunta que nenhum CEO quer responder: Sua política de RH atrai talentos ou apenas evita processos?<
Três Verdades Inconvenientes
1. A Justiça do Trabalho não é lenta – sua empresa é que reage tarde demais
Empresas esperam o processo explodir para agir. O compliance trabalhista preventivo custa 10% do valor de uma condenação, e as empresas não podem mais apostar na sorte.
2. Proteção trabalhista excessiva mata empregos, não os protege
A regulação que deveria proteger o trabalhador acaba inviabilizando muitas contratações. Na crise, o “capital humano valorizado” vira planilha de cortes.
3. O melhor acordo acontece fora do tribunal .
A obsessão pela “vitória” judicial destrói mais valor do que qualquer acordo. Preservar a reputação pode valer mais que ganhar uma causa.
Direito do Trabalho Empresarial – UEMG
Pós-graduanda em Processo Trabalhista
CDPO/BR
Transformo complexidade legal em estratégia de crescimento
Prevenção inteligente > Litígio caro
Advogada Especialista em Direito do Trabalho, com atuação voltada ao ramo empresarial, assessorando empresas na prevenção e resolução de conflitos trabalhistas, bem como na implementação de práticas jurídicas seguras e estratégicas.
Graduada em Direito pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) em 2021, é pós-graduanda em Direito, Processo do Trabalho e Execução Trabalhista pela Faculdade Legale, aprofundando seus conhecimentos para oferecer soluções modernas e eficazes no âmbito empresarial.
Minha advocacia é pautada no atendimento personalizado, no planejamento jurídico e na busca por eficiência, auxiliando empresas a manterem conformidade legal, reduzirem riscos e fortalecerem suas relações de trabalho.
Perguntas exploratórias:
> CITE TRÊS PARADOXOS OU CONTRADIÇÕES QUE VOCÊ ENFRENTA CONSTANTEMENTE NA SUA PRÁTICA JURÍDICA.?
- Como conciliar a agilidade necessária para o negócio com a morosidade burocrática da Justiça do Trabalho? As empresas precisam de decisões rápidas, mas o sistema jurídico opera em um ritmo totalmente diferente.
- Como conciliar a proteção do empregado, que é a essência do direito do trabalho, com a sustentabilidade econômica da empresa? Uma regulação excessiva pode, na prática, inviabilizar a geração de empregos.
- Como conciliar o discurso de valorização do capital humano com a visão pragmática de que o empregado é, muitas vezes, apenas um custo para a empresa? A prática mostra que, em momentos de crise, a proteção ao trabalhador é a primeira a ser sacrificada.
> QUAL É O ERRO MAIS COMUM QUE VOCÊ VÊ EMPRESAS COMETEREM NA SUA ÁREA DE ATUAÇÃO?
O erro mais comum é a ausência de uma mentalidade preventiva. As empresas reagem aos problemas em vez de se anteciparem a eles. Em vez de investirem em compliance trabalhista, em treinamentos para gestores e em auditorias internas, esperam o problema explodir—seja com um processo, uma fiscalização ou um escândalo. Essa abordagem reativa é sempre mais custosa, mais arriscada e mais desgastante do que a gestão proativa de riscos.
> DESCREVA UMA CONVICÇÃO PROFISSIONAL IMPOPULAR QUE VOCÊ DEFENDE.
Eu defendo que, em muitos casos, o melhor acordo é o que acontece fora do tribunal. A obsessão pelo litígio, pela “vitória” a qualquer custo, é prejudicial a todos. Um acordo bem negociado economiza tempo, dinheiro e, o mais importante, preserva a reputação da empresa e permite que ela siga em frente. A Justiça do Trabalho deveria ser o último recurso, não a primeira opção para resolver conflitos.
> SE VOCÊ TIVESSE QUE EXPLICAR SEU VALOR PROFISSIONAL EM UMA ÚNICA SENTENÇA PARA UM CEO CÉTICO, O QUE DIRIA?
Minha função é transformar a complexidade da legislação em estratégia para o crescimento do seu negócio.
> QUAL PERGUNTA OS CLIENTES DEVERIAM FAZER, MAS NUNCA FAZEM?
Eles nunca perguntam “como a nossa política de recursos humanos pode nos ajudar a atrair e reter os melhores talentos?”. A maioria dos clientes se concentra em como se livrar de problemas já existentes (“como demitir sem pagar muito?”, “como contestar uma ação trabalhista?”). A pergunta estratégica deveria ser sobre como o RH e as políticas de trabalho podem ser um diferencial competitivo na atração de profissionais de alto nível. Uma empresa com relações trabalhistas transparentes, justas e bem geridas se torna uma marca empregadora forte.
> O QUE SEPARA A ADVOCACIA MEDÍOCRE DA ADVOCACIA EXCEPCIONAL?
A advocacia medíocre atua como um mero despachante de processos. A advocacia excepcional atua como um parceiro estratégico. Ela entende o negócio do cliente, o mercado em que ele atua e os desafios internos. Vai além do “o que a lei diz” para oferecer soluções criativas e sob medida que não só resolvem o problema imediato, mas também fortalecem a estrutura da empresa no longo prazo.
> O QUE VOCÊ MUDARIA RADICALMENTE NO DIREITO BRASILEIRO SE PUDESSE?
Eu reformularia a forma como a Justiça do Trabalho é encarada no Brasil, eliminando a percepção de que ela é um campo de batalha. O sistema, desde a sua concepção, reforça a ideia de que a empresa e o empregado são adversários naturais. Isso precisa mudar. O direito e a justiça trabalhista deveriam ser ferramentas para mediar e harmonizar relações, buscando um equilíbrio justo que preserve tanto os direitos do trabalhador quanto a viabilidade do negócio.